Originalmente, no livro a "Ética a Nicômano", de Aristóteles (384-322 a.C.), o filósofo grego escreve que "uma andorinha só não faz primavera". Trata-se da versão original da expressão idiomática, no Brasil conhecida na versão adaptada para a estação seguinte, o verão. Aproveitamos, no título desta galeria, a originalidade da expressão popular devido a coincidência com o início da primavera e para questionar ludicamente e amorosamente a natureza das "andorinhas" e dos "ipês".
E, por falar em lúdico, não podemos deixar de registrar a saudade do "homem que amava os ipês amarelos", que nasceu em setembro, como foi assim designado o educador e escritor Rubem Alves por uma criança de 5 anos. Rubem Alves manteve um caso de amor com a vida e uma relação de majestade com os ipês, especialmente os amarelos.
Esta galeria só foi possível graças ao olhar sempre atento para a natureza do nosso amigo Roberval Manoel dos Santos. Natural de Guaíra/SP e morador de Ribeirão Preto há alguns anos, ele clicou esta obra de arte - natural e ao ar livre - em uma praça na av. 9 de Julho e, generosamente, compartilhou conosco. Nosso agradecimento especial ao nosso colaborador.
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